Saúde

Por que tirar os ultraprocessados do seu prato em 2025

Estudo da USP mostra que esses alimentos, além de fazerem mal para a saúde, contribuem para a degradação ambiental
Um estudo, conduzido pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, revelou que o consumo de alimentos ultraprocessados está relacionado a uma menor adesão à chamada “dieta planetária”. A pesquisa analisa o comportamento alimentar dos brasileiros e traz um alerta importante sobre os efeitos do alto consumo de ultraprocessados para a saúde humana e o planeta.

Para quem não conhece, a dieta planetária tem o principal objetivo de ser saudável, tanto para a saúde dos indivíduos, como também para a saúde planetária, respeitando os limites planetários do nosso planeta.

Se por um lado, o consumo de alimentos como salgadinhos industrializados e biscoitos recheados, por exemplo, está associado a uma menor conformidade com seus princípios, por outro, alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, vegetais e grãos, promovem uma maior adesão a essa alimentação saudável e ambientalmente responsável. 

Relação com a degradação do meio ambiente
Além dos impactos diretos na saúde – com maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, hipertensão e câncer, entre outras –, estudos anteriores já indicaram que o consumo elevado de ultraprocessados pode contribuir para a degradação ambiental. A produção desses alimentos envolve processos industriais complexos e o uso de ingredientes como aditivos químicos, que, a longo prazo, podem causar desequilíbrios ecológicos e aumentar as emissões de gases de efeito estufa.

Ou seja, motivos para tirar os ultraprocessados do seu cardápio em 2025 não faltam. Sua saúde e o planeta agradecem! 

Com informações de “Um Só Planeta”