Saúde
Gisele. 44 anos. Um bebê de meses no colo. E você ainda se pergunta se já passou da hora de viver algo novo?
Foi o que fez Gisele Bündchen, que aos 44 anos apresentou ao mundo seu filho mais novo, num gesto íntimo e poderoso de liberdade. Liberdade de viver de acordo com o próprio tempo, e não com o que esperam dele.

Mas será mesmo sobre tempo? Ou é sobre o que ainda contam para a gente sobre ele?
Durante décadas, ser mulher e envelhecer significava perder espaço. Nos anos 1950, mulheres com mais de 40 eram chamadas de “senhoras de idade”. As roupas mudavam, o tom de voz também. O mundo dizia que o tempo delas já tinha passado e elas, em silêncio, acreditavam.
Décadas depois, o mundo mudou. Mulheres trabalham, decidem, escolhem, reinventam. Mas será que as ideias sobre envelhecer mudaram com ele?
Será que, por trás dos discursos modernos sobre longevidade e bem-estar, ainda ecoa um velho roteiro que dita o que se pode ou não fazer depois dos 40, dos 50, dos 60?
A verdade é que envelhecer continua sendo, para muitas mulheres, uma experiência cercada por julgamentos. Deveríamos estar “mais resolvidas”. “Mais calmas”. “Menos ousadas”.
Existe um prazo implícito para amar, para ousar, para aprender algo novo e quando ultrapassamos esse prazo invisível, a culpa ou o medo muitas vezes tomam conta.
Mas e se não for você que está “fora do tempo”?
E se o que está velho, mesmo, for esse roteiro?
A beleza da maturidade está justamente em poder reescrever a própria história com mais consciência, mais profundidade e mais coragem. Não se trata de apagar o que veio antes, mas de escolher, com mais liberdade, o que vem depois. E essa escolha pode, e deve, acontecer a qualquer tempo.
A ideia de que depois dos 40 a vida entra em modo de espera é não apenas ultrapassada, mas perigosa. Ela limita sonhos, sufoca desejos e impede transformações importantes. Pior: faz com que muitas mulheres silenciem seus próprios impulsos, por acharem que já não “combinam” com a idade.
Por isso, LIVE LIFE IN FULL BLOOM não é só uma frase bonita. É um convite real. Um lembrete de que ainda há tempo para tudo o que te toca, e que esse tempo é só seu.
Começar de novo. Fechar ciclos. Gerar ideias. Gerar filhos. Gerar coragem.
Nada disso tem idade. Tem desejo.
Reescreva seus próprios marcos. O tempo é outro.
E é todo seu.